Os implantes zigomáticos, originalmente projetados por Branemark em 1989, são implantes de cabeça de 45 graus, 4,5 milímetros de diâmetro em sua largura máxima e podem medir entre 30 e 50 milímetros de comprimento.
Eles são inseridos a partir da parte palatina do processo alveolar, seguindo a crista zigomático-alveolar até que se ancorem no corpo do malar, e no caso de pacientes maxilectomizados, entrando diretamente no corpo do malar.
Esses implantes oferecem mais uma alternativa ao cirurgião no planejamento de um tratamento protético-reabilitador suportado por implantes. Acima de tudo, nos pacientes com um maxila atrófica em que os enxertos ósseos não podem ser realizados ou falharam.
Na especialização de implante, na imensa maioria das vezes, os alunos aprendem a instalar implantes e fazer enxerto ósseo.
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No passado, enxerto ósseo foi um grande diferencial. Porém, existe uma área ainda pouco explorada na implantodontia, que é MAIS avançada ainda do que o próprio enxerto que é: operar casos de maxila atrófica que necessitam de enxerto, mas que através de técnicas avançadas são operados SEM ENXERTO ÓSSEO, e além de serem sem enxerto, permitem na imensa maioria das vezes fazer a carga imediata.